No dia 11 de fevereiro, celebramos o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, uma data estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015 para reconhecer o papel fundamental que mulheres e meninas desempenham nas áreas científicas e tecnológicas. Esta celebração visa promover o acesso pleno e igualitário à ciência e incentivar a participação feminina em disciplinas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Embora as mulheres representem, em média, 33,3% dos pesquisadores globalmente, apenas 35% dos estudantes nas áreas de STEM sejam do sexo feminino, é evidente que ainda há desafios significativos a serem superados para alcançar a igualdade de gênero na ciência.
No Brasil, a presença feminina na ciência tem se fortalecido ao longo dos anos. Na área de endocrinologia, por exemplo, observa-se uma participação expressiva de mulheres em posições de destaque. Dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) indicam que as mulheres já são maioria entre os endocrinologistas associados, totalizando 2.616 profissionais, em comparação a 1.273 homens. Além disso, desde 1980, 62,99% dos aprovados na prova para obtenção do Título de Especialista em Endocrinologia são mulheres.
No Programa de Pós-Graduação em Endocrinologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que completou 50 anos em 2024, as mulheres desempenham um papel essencial no avanço da pesquisa e no ensino. Sua dedicação e competência contribuem significativamente para o desenvolvimento científico e para a formação de novos profissionais na área.
Neste Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, é fundamental reconhecer e celebrar as conquistas das mulheres na ciência, ao mesmo tempo em que reforçamos o compromisso com a promoção da igualdade de gênero. A diversidade na pesquisa amplia o conjunto de talentos, trazendo novas perspectivas, habilidades e criatividade, essenciais para enfrentar os desafios globais e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU.
Que possamos continuar apoiando e incentivando a participação de mulheres e meninas na ciência, garantindo um futuro mais inclusivo e inovador para todos.